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segunda-feira, 6 de julho de 2015

Referendo na Grécia: vitória contundente do “Não”

Referendo na Grécia: vitória contundente do “Não”

Resultados oficiais: Com cerca de 85% dos boletins contados, o “Não” conquista 61.54% dos votos e o “Sim” 38.46%
Com a vitória do “Não”, a equipa do governo de Tsipras deve voar ainda este domingo para Bruxelas. Últimos dados apontam para uma participação a rondar os 60%.

Fonte: Euronews

quinta-feira, 2 de julho de 2015

Algumas das melhores brincadeiras na internet sobre o futuro da Grécia

Ironia, bom humor e algum sentido crítico. O Observador reuniu alguns dos principais memes sobre o futuro dos helénicos que estão a circular pelas redes sociais.
Circulam na Internet diversos memes sobre o futuro da Grécia
Capturas de ecrã do Twitter
A Internet não perdoa. Qualquer assunto da agenda noticiosa pode inspirar os utilizadores a utilizar a criatividade para expressarem a sua opinião ou ponto de vista através de imagens, gifs e vídeos. Este é o caso do futuro da Grécia, cuja negociação da dívida e as suas implicações políticas e económicas têm servido como ponto de partida para o bom humor e a ironia.
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Fonte: http://observador.pt/2015/07/01/os-melhores-memes-futuro-da-grecia/

sexta-feira, 29 de maio de 2015

Camilo Pessanha

Camilo Pessanha (1867 - 1926)
Camilo de Almeida Pessanha nasceu como filho ilegítimo de Francisco António de Almeida Pessanha, um estudante de direito de aristocracia, e Maria Espírito Santo Duarte Nunes Pereira, sua empregada, em 7 de setembro de 1867, às 11.00 horas, na Sé Nova, Coimbra, Portugal. O casal teria mais quatro filhos.
Tirou o curso de direito em Coimbra. Procurador Régio em Mirandela (1892), advogado em Óbidos, em 1894, transfere-se para Macau, onde, durante três anos, foi professor de Filosofia Elementar no Liceu de Macau, deixando de leccionar por ter sido nomeado, em 1900, conservador do registro predial em Macau e depois juiz de comarca. Entre 1894 e 1915 voltou a Portugal algumas vezes, para tratamento de saúde, tendo, numa delas, sido apresentado a Fernando Pessoa que era, como Mário de Sá-Carneiro, apreciador da sua poesia.
Publicou poemas em várias revistas e jornais, mas seu único livro Clepsidra (1920), foi publicado sem a sua participação (pois se encontrava em Macau) por Ana de Castro Osório, a partir de autógrafos e recortes de jornais. Graças a essa iniciativa, os versos de Pessanha se salvaram do esquecimento. Posteriormente, o filho de Ana de Castro Osório, João de Castro Osório, ampliou a Clepsidra original, acrescentando-lhe poemas que foram encontrados. Essas edições foram publicadas em 1945, 1954 e 1969.
Na área da imprensa, encontra-se colaboração da sua autoria nas revistas Ave Azul (1899-1900), Atlântida (1915-1920) e Contemporânea [1915]-1926.
Apesar da pequena dimensão da sua obra, é considerado um dos poetas mais importantes da língua portuguesa. Camilo Pessanha morreu no dia 1 de Março de 1926 em Macau, devido ao uso excessivo de Ópio.

Clepsydra de Camilo Pessanha

Camilo Pessanha (1867-1926)

Clepsydra de Camilo Pessanha é publicada pela primeira vez em 1920. A edição para a qual aqui remetemos é a da revista Colóquio/Letras (1), que conta com as seguintes trinta e sete composições: Inscrição; Desce enfim sobre o meu coração;Tatuagens complicadas do meu peito; Quando?; Fonógrafo; Viola Chinesa; Ao longe os Barcos de Flores; Meus olhos apagados; Chorai, arcadas; Na cadeia os bandidos presos!Depois da luta e depois da conquista; Se andava no jardimVoz débil que passas; Passou o outono já, já torna o frio…Desce em folhedos tenros a colinaEsvelta surge! Vem das águas, nuaSingra o navio. Sob a água clara;Quem poluiu, quem rasgou os meus lençóis de linho?Imagens que passais pela retina; Quando voltei encontrei meus passosDepois das bodas de oiro; Crepuscular; E eis quanto resta do idílio acabado; Floriram por engano as rosas bravas; ? (incipit: “Não sei se isto é amor. Procuro o teu olhar,”); Ó Magdalena, ó cabelos de rastosÓ meu coração, torna para trás; Foi um dia de inúteis agonias; Branco e Vermelho; Queda; Rufando apressadoAo meu coração um peso de ferro;À flor da vaga, o seu cabelo verde; Estátua; Em Um Retrato; Porque o melhor, enfim; Final.

Sobre o título, diz-nos Tereza Coelho Lopes (2) que Pessanha provavelmente o seleccionou do poema L’horloge, de Baudelaire, que, como referimos atrás, em Considerações sobre o Simbolismo, foi um dos precursores do movimento: “Le gouffre a toujours soif; la / clepsydre se vide”. A palavra “clepsidra” (3) é empregada somente duas vezes: no título e no poema “Final” (“E escutando o correr da água na clepsydra”), que, retomando o início da obra, a conclui. Simboliza o tempo, o conflito entre o passado e o futuro, tão próprio da poética de Pessanha (4) (5).

O desacordo, a ambiguidade, a oposição são constantes ao longo da Clepsydraque, segundo António Falcão Rodrigues de Oliveira (6), tem quatro grandes temas: a Dor, a Solidão, a Morte, a Transitoriedade e a Fuga para o Nada. A par destes temas, característicos do Simbolismo e da literatura finissecular, e com eles interligados, encontramos inúmeras imagens, das quais salientamos: a) imagens visuais que sugerem cor (vejam-se por exemplo os poemas: Branco e Vermelho; Final; Tatuagens complicadas do meu peitoÀ flor da vaga, o seu cabelo verde); b) imagens auditivas, a lembrar sons, melodias (poemas: Viola Chinesa; Ao longe os Barcos de Flores; Chorai, arcadas). A estas últimas correspondem algumas das linhas de força da poética de Pessanha:
- “a identificação (já verlainiana) entre poesia e música;”

- “a euritmia e a valorização fono-simbólica do texto poético (em que o som alude, com o seu poder evocativo, a uma realidade externa não cognoscível racionalmente)” (7).

Clepsydra é pois um marco do Simbolismo português. Reúne poemas compostos por Pessanha ao longo de vários anos, tantas vezes por ele declamados entre amigos e tão apreciados por grandes figuras da Literatura Portuguesa como Eugénio de Andrade, José Régio, David Mourão-Ferreira, Fernando Pessoa ou Mário de Sá-Carneiro. Este último diria, em resposta ao inquérito “O mais belo livro dos últimos 30 anos”: “À minha vibração emocional, a melhor obra de Arte escrita dos últimos trinta anos (que a Arte timbra-se para os nervos a vibrarem e não para a inteligência a medi-la em lucidez) é um livro que não está publicado – seria com efeito aquele, imperial, que reunisse os poemas inéditos de Camilo Pessanha, o grande ritmista” (8). A obra, “imperial”, encontra-se hoje ao alcance de todos nós e podemos portanto ter a honra de segurar a colectânea nas nossas mãos e de nos deleitarmos com os poemas da Clepsydra.
Notas
(1) PESSANHA, Camilo, Clepsydra, ensaio de edição de Gustavo Rubim, desenhos de Cruzeiro Seixas, Colóquio / Letras, no 155 / 156, Janeiro-Junho 2000, Lisboa.
(2) LOPES, Tereza Coelho, Clepsidra de Camilo Pessanha (textos escolhidos), colecção Textos Literários, Seara Nova, Editorial Comunicação, 1979.(3) A forte carga simbólica da palavra “clepsidra” leva-nos a destacar dois importantes aspectos, referidos por Tereza Coelho Lopes:“1. o facto de a palavra clepsidra estar íntima e originariamente ligada ao próprio exercício da palavra;2. o facto de, através da sua associação à hidra, a clepsidra designar a fragilidade da condição e do conhecimento humanos”, in op. cit. pág. 29.(4) A ilustrar esta ideia, os versos: “Vou a medo na aresta do futuro / Embebido em saudades do presente…” (soneto “Caminho”, não incluído na edição da revista Colóquio/Letras para a qual aqui remetemos).(5) Barbara Spaggiari diz-nos sobre a memória e o tempo em Camilo Pessanha que o autor “vive suspenso entre a memória dolorosa do passado e o temor inquieto do futuro, pois a razão nega-lhe a evasão pelo sonho, e a falta de fé retira-lhe qualquer suporte metafísico” (in O Simbolismo na Obra de Camilo Pessanha, pág. 48).(6) OLIVEIRA, António Falcão Rodrigues de, O Simbolismo de Camilo Pessanha, Edições Ática, Lisboa, 1979.(7) As restantes linhas de força sumariadas por Barbara Spaggiari (op. cit., pág. 46) são:- “a intersecção entre o plano da objectividade e o da subjetividade na formação da mensagem poética;”- “o poder de dissociação do intelecto humano, que, através da sondagem da realidade, atinge a ideia da morte e do nada;”- “a possibilidade de, por meio da poesia, lançar um olhar sobre o abismo e o ignoto”.(8) Resposta de Mário de Sá-Carneiro ao inquérito sobre “O mais belo livro dos últimos 30 anos” publicada no jornal República de 13 de Abril de 1914 e transcrita em Cartas a Fernando Pessoa I, Lisboa, Ática, 1959, in Homenagem a Camilo Pessanha, org., prefácio e notas de Daniel Pires, IPOR, Instituto Cultural de Macau, 1990, Pág.. 124.

Fonte: http://cvc.instituto-camoes.pt/sabermaissobre/cpessanha/04.html

segunda-feira, 11 de maio de 2015

O Galego Português


1. Origens da Língua Portuguesa - D
a Galiza até aos nossos dias: a língua portuguesa na Galiza.



  O Português é uma língua nascida no Noroeste da Península Ibérica, que cresceu para sul. Inicialmente um conjunto de dialetos provinciais (galego-portugueses), passou a língua da nação e depois a veículo de um império; hoje, é uma língua transnacional e transcontinental. A autonomização do galego-portuguêsa partir do século VII na antiga província romana Gallaecia et Asturica (Galiza, Norte de Portugal, Ocidente e Astúrias) é denunciada por dois fenómenos de mudança fonética que afetam profundamente o seu léxico: palatalização dos grupos iniciais pl-, kl-, fl-, para a africada palatal surda ts-: plicare > tsegar >, chegar; clamare > tsamar > chamar; flagrare > tseirar > cheirar; enfraquecimento e síncope das soantes intervocálicas latinas – n - e - l -: bene > bee > bem; mala > maa > má.

 
Distinguem-se na história do português dois grandes ciclos: o da elaboração da língua, desenvolvido entre os séculos IX e XV na esteira da reconquista do território dos Árabes; este foi repovoado pelos povos do Norte, que transplantaram a sua língua para o Sul, onde ela se transformou pelo contacto com a língua local e pela mistura, nas novas terras, de dialetos que no Norte se achavam separados. Os dialetos da terra de reconquista são, por isso, mais homogéneos que os seus parentes mais velhos do Norte. Por outro lado, a transferência do poder para o Centro do Reino, com capital em Lisboa, fez que a partir do século XV os novos dialetos falados nessa região ganhassem ascendente sobre os do Norte e fossem a base de uma norma culta de características meridionais, que seria vista como a língua nacional.


As origens da língua escrita vinham do século XII: uma breve Notícia de Fiadores, de 1175, é o documento mais antigo, hoje conhecido, que procura representar a língua que se falava; curiosamente, foi produzido no mesmo círculo em que, por 1196, seria escrita a mais antiga cantiga trovadoresca, Ora Faz Ost'o Senhor de Navarra, de João Soares de Paiva. Depois, vários documentos, entre os quais avultam o Testamento de 1214 do rei Afonso II e a contemporânea Notícia de Torto, atestam do crescente uso do português escrito, até que a partir de 1255 começa a produção regular de documentos escritos em português, seguindo o exemplo da Chancelaria de Afonso III. Ao mesmo tempo, crescia a produção de textos literários (lírica trovadoresca, tradução de novelas francesas de cavalaria, literatura de espiritualidade), graças aos quais é possível observar as mudanças que a língua sofreu e que, por graduais transições, a levaram a transformar-se na língua clássica. As principais mudanças são: no plano fonético, eliminação de hiatos, convergência para o ditongo –ão das terminações nasais em –õ, e –ão hiático, elevação para –u do –o final átono dos nomes, queda do  – d –  intervocálico na segunda pessoa plural dos verbos (amades > amaes > amais), início da redução para duas do sistema de quatro sibilantes; no plano morfológico, regularização de paradigmas verbais (substituição de formas irregulares por formas analógicas) e nominais (mudanças de género); no plano lexical, entrada de cultismos por relatinização.


O segundo grande ciclo da história do português consiste na expansão da língua: o período de finais do século XIV a inícios do século XVI é aquele em que a língua mais radicalmente se transfigura. Enquanto se re-estruturava e consolidava dentro de portas, a língua portuguesa começa a expandir-se para fora da Europa, pelo que, a partir de aqui, é preciso distinguir entre português-europeu e português extra-europeu.

Português-europeu: o léxico enriquece-se por vários motivos: contacto com línguas exóticas, importação de cultismos latinos e gregos, adoção do castelhano como segunda língua literária. Afirma-se um padrão nacional, descrito pelos gramáticos. Os dialetos distribuem-se segundo um mapa muito semelhante ao moderno. Quanto a estruturas linguísticas, registam-se, a partir do século XVIII, a fixação da ênclise enquanto posição regular dos pronomes pessoais átonos, a elevação das vogais fechadas e e ou em posição pré-tónica, que passam a ser pronunciadas como e mudo e como u e que, hoje, chegam mesmo a desaparecer, em forte contraste com a fonética brasileira; nos dialetos europeus do Centro e Sul de Portugal, simplificação da africada ts em s e palatalização do –s final de palavra e sílaba; na região de Lisboa, centralização do ditongo ei em âi. O som do português europeu não sofreu, depois disto, alterações significativas.

Português extra-europeu: fora da Europa, o português teve dois tipos específicos de atuação, logo a partir do século XVI: transplantou dialetos de Portugal para territórios como o Brasil, a África e a Ásia e aí teve desenvolvimentos próprios, chegando aos nossos dias com plena vitalidade nos dois primeiros espaços e em estado de relíquia no último (um dos principais problemas da linguística do português consiste em determinar se as diferenças que se detetam entre as variedades portuguesa e brasileira devem ser encaradas a nível de normaou a nível desistema); ao longo do litoral africano e asiático, o português associou-se a línguas locais para produzir pidgins e crioulos, possivelmente segundo uma matriz única (o proto-crioulo português), que explicaria semelhanças entre línguas que nunca estiveram em contacto. Este processo deu, como resultados modernos, a situação linguística de Cabo Verde, Guiné-Bissau, São Tomé e certas áreas do Índico e da Oceania, onde predominam crioulos de base portuguesa. Este processo de crioulização também ocorreu no Brasil, mas uma maciça imigração europeia, constante desde o século XVI até ao XX, levou a que o português prevalecesse sobre os crioulos. O mesmo aconteceu em Angola e em Moçambique, com a imigração dos séculos XIX e XX.

Fonte: Entrada "Língua Portuguesa"  -   por : I.Ca.  Dicionário Temático Da Lusofonia Texto Editores (www.textoeeditores.com)

Fonte : Entrada "Língua Portuguesa"  -   por : I.Ca.  Dicionário Temático Da Lusofonia Texto Editores (www.textoeeditores.com)

segunda-feira, 12 de janeiro de 2015

O que significa “Je suis Charlie”?

O atentado que matou 12 pessoas e deixou 11 feridos na redação do jornal satírico francês "Charlie Hebdo", muito famoso por fazer críticas ácidas ao islamismo e a outras religiões, despoletou um onda de indignação mundial que adotou como lema "Je suis Charlie".

Acontece que após anos a publicar material deste teor, e de muitas ameaças por parte dos islamistas radicais, três homens invadiram a sede do jornal em Paris  assassinando 12 pessoas e deixando 11 feridas, entre os mortos estão o diretor do jornal e alguns cartoonistas que morreram num dos ataques terroristas mais violentos da história da imprensa mundial.

Tudo isso aconteceu por causa destes cartoons?

Sim, o jornal é famoso mundialmente por publicar este tipo de sátira há mais de 10 anos, o que o colocou na mira dos radicais islâmicos, não existia nenhum outro motivo para a sede ser invadida e as pessoas assassinadas.

Famoso e polémico pela sátira, alimentada pela publicação de caricaturas de Maomé, nada, nem mesmo ataques às suas instalações e inúmeras ameaças de morte, deteve a direção de manter a sua linha editorial.

“Se nos começarmos a questionar se temos ou não o direito a desenhar Maomé, ou se é perigoso fazê-lo, a questão seguinte vai ser se podemos representar os muçulmanos num jornal”, disse Charb, ouvido pela emissora RTL em Setembro de 2012, ao fim de uma semana de protestos contra o filme anti-islão "Innocence of Muslims" e após a publicação, pelo Charlie Hebdo, de uma caricatura de Maomé, numa cadeira de rodas, empurrado por um judeu ortodoxo.

Esta quarta-feira, o mundo assistiu a um dos ataques mais violentos contra um órgão de comunicação social e reagiu nas redes sociais. Na França, o jornal "Libération" abriu o seu site com a frase “Somos todos Charlie”(Em francês Je Suis Charlie) , que repete na capa do seu perfil no Facebook. O "Le Monde", um dos maiores jornais da França segue o mesmo caminho. No "Figaro", tudo parou durante um minuto para uma homenagem em silêncio às vítimas.

Nos países vizinhos de França, como a Espanha, jornais como o "El País" manifestam a sua solidariedade através de cartoons criados pelos seus colaboradores. Em Portugal, o "PÚBLICO", a "SIC Notícias", o "Expresso"  estão de luto pela morte de colegas de profissão franceses e manifestam-no através do seu logo, sites e redes sociais. “A partir de 7 de Janeiro, falar em "Charlie Hebdo" é, para além disso, falar também em vingança, assassínio cobarde, crime premeditado não só contra pessoas, mas também contra o espírito de liberdade que elas personificavam e, apesar de muitas terem sido assassinadas, ainda personificam”, escreve a direção editorial do PÚBLICO.

E foi assim que tudo começou, nas redes sociais, pessoas e empresas trocaram os seus perfis lutando por um mundo mais democrático, onde ninguém morra por ter uma opinião ou por um desenho, a frase “Je Suis Charlie” será usada como um marco, e jamais será esquecida. 

Je suis Charlie